sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Mesmo não sendo algo tão recente,
ainda não sei ao certo qual a minha opinião sobre a Cozinha Molecular.
Não imagino encontrar um cardápio fora das grandes capitais
servindo pratos "desconstruídos", espumas ou esferas...
Posso até estar errada, mas não é o esperado.
Ou  é?
Acho até legal saber fazer uma coisa com sabor de outra,
mas é essencial saber fazer bem aquele ingrediente,
com o seu sabor original.
Sinto que o tradicional bem feito está se tornando cada vez mais raro,
menos popular, o que é uma pena...

Eu não sou lá muito adepta das esferas e espumas, dos pratos desconstruídos...
Acho essencial saber tratar bem de cada um dos ingredientes,
como eles devem ser tratados.
Concordo com o Chefe Rene Redzepi :
"A cenoura tem o mesmo valor que o caviar se você
souber como cozinhá-la e se você souber como lidar com ela corretamente".
http://abcnews.go.com/Nightline/video/platelist-worlds-best-chef-10937033
Acho super importante ser criativo na cozinha,
saber improvisar e adaptar receitas e, acima de tudo harmonizar ingredientes.
Sim, surpresas são sempre bem-vindas, mas parcimônia é fundamental.
Aliás, você sabia que a palavra parcimônia pode ser traduzida por
"menos é melhor".
Acho que faz sentido, né?!

Senão, pelo andar da carruagem, já fico aqui imaginando o peru de Natal desconstruído:
espuma de peru, esferas de farofa, gelatina de vinagrete e sopa sólida de abacaxi com ameixa...

O Kransekake
Na Noruega, o bolo mais servido em ocasiões especiais como
casamentos, bastismos e Natal é o Kransekake, feito em formas especiais.
São seis formas com 3 anéis cada, de diferentes tamanhos.
E é feito de amêndoas, claras e açúcar de confeiteiro.

 Aqui, uma foto ilustrativa do kransekake original

Aqui, invertido como uma cesta.


Usei a mesma forma e fiz um kransekake de pão de queijo.

Xiii... Disse que não era adepta!