terça-feira, 28 de junho de 2011

Oba! Amanhã é dia 29!!

Muita comida tem tradição e história, e eu adoro isso!
Comida e festa, comida e religião, comida e história,
comida e tradição, e também comida e lendas!
Não sei se todos conhecem a lenda/história do nhoque
 (escreverei assim, abrasileirado mesmo) do dia 29,
 mas achei duas descrições bem rápidas e fáceis de ler.
Aí vão:
"Em tempos remotos, certo dia 29 na Itália, um andarilho faminto
 bateu na porta de um casebre na expectativa de um prato de comida.
A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso eles
não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, São Genaro.
Repartiram então a abençoada refeição, cabendo sete pedacinhos a cada um.
Após saborear o delicioso nhoque, São Genaro satisfeito, agradeceu e partiu.
Quando foram recolher os pratos descobriram que embaixo de
cada um havia notas de dinheiro.
Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fartura,
 acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro embaixo do
 prato e comer primeiro os sete pedacinhos em pé,
para depois comer a vontade."
Também tem outra:
"Segundo a tradição popular, o almoço do dia 29 de cada mês deve ser nhoque.
Não se sabe ao certo por que o prato traz sorte quando é oferecido nesse dia.
 Alguns acreditam que há muito tempo, em um dia 29 de agosto,
 dois velhinhos italianos ofereceram nhoque a um andarilho, sem o conhecer.
Quando o mendigo foi embora, eles perceberam que havia moedas
de ouro embaixo do prato. Reza a lenda que, na verdade, esse mendigo era um santo
disfarçado para testar a bondade das pessoas.
Verdade ou mentira, o que importa mesmo é seguir o ritual.
No dia 29 deste mês, prepare nhoque e, na hora de saboreá-lo,
 coloque uma nota de dinheiro embaixo do prato.
Faça um pedido depois de comer cada um dos sete primeiros nhoques e boa sorte!"
Bom, tradicões à parte, gosto muito de fazer (e inventar) nhoque!
Eu sei que é uma receita tradicional, mas como toda boa brasileira, gosto de inventar!
Gosto do meu nhoque com muuuito mais batata do que farinha,
por tanto, ele é modelado em duas colheres de chá (quenelles).
E coloco o molho embaixo do nhoque.
A última vez que resolvi inventar um nhoque diferente, resolvi fazê-lo sem batata.
Vale?
Será que posso chamá-lo de nhoque?
Bom, na terra da pizza de brigadeiro e do sushi de frutas,
acho que não é um crime fazer um nhoque de milho doce, é?!
Meu nhoque levou farinha de milho e milho doce em conserva.
E uma temperada com manjerona para arrematar.
Hmmm....
Servi com ragú de calabresa levemente picante....
Acreditam que só de falar, fiquei com água na boca!?
Também, nesse friozinho, bem que caberia bem (!!)
Ainda bem que hoje ainda é dia 28, e eu posso pensar em fazer um
 (talvez mude a receita!!) nhoque para amanhã!
Aqui, eles (re)batizados de gnocchi!
Úiii!
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(PS: Esta foto   d-e-v-e   ser vista aumentada! Hmmmm...)

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