quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Abobrinha (s)em crise de identidade.


Adoro alimentos sem personalidade 
definida, tipo... chuchu e abobrinha.
Na verdade, acho que pode se dizer que eles têm a 
personalidade forte, porque podem ser doces ou 
salgados sem ficar com crise de identidade!
Adoro, por exemplo, doce de chuchu e bolo de abobrinha.

Acontece que trouxe uma abobrinha 
do Uruguai -sim uma única abobrinha, 
muito simpática, chamada zapallito de tronco.

Uma abobrinha que, além de ter essa sua personalidade
 não-definida e ser bem simpática, ainda tentou 
bater papo comigo na cozinha.
Isso mesmo. Cada vez que entrava na cozinha, 
ela me olhava com cara de abobrinha
e me perguntava: 
E então, já sabe o que vai fazer comigo?
Não bastando me encarar na cozinha, ainda se fez 
presente sempre que eu falava dos alhos 
(aqueles gigantes). 
Ela entrava no meio da conversa: 
não vai falar de mim não?
Pois os dias foram passando, e, 
pra ser bem sincera, 
eu não havia pensado muito no que fazer com ela.
Fiquei com dó, e eu tinha uma só...
Ela acabou como coadjuvante, 
e perdeu pro dill - 
este sim, não soube ser muito discreto.
Também entraram nessa o tomate pelado, 
o risoni e a carne moída.


O resultado: dill- com risoni e carne moída... 
na abobrinha!

E, pra não deixar a simpática abobrinha magoada, 
chamei a Stella (a Artois) pra acompanhar:
Será que eu estava esperando demais da abobrinha?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Exquisiteces ahumadas dentro da mala

Isso mesmo!
Após uma semaninha de férias em 
ares buenos, voltei com 
exquisiteces ahumadas para casa.
Viajante-boa-de-boca que sou, 
e no pouco tempo que tinha em cada parada, 
arrumei um tempinho pra passar em feiras, 
mercados ou supermercados locais.
De Buenos Aires, trouxe algumas 
exquisiteces - iguarias em espanhol ;)
Mas, na verdade, não deixam 
de ser um tanto quanto inusitadas: 
patê de javali, de cervo...
Do Uruguai trouxe, entre outras coisas, 
o alho elefante, que já havia achado 
no Mercadão de São Paulo, 
e pelo qual paguei bem caro, algo em 
torno de R$ 10,00 por dois dentes
No Uruguai, paguei R$ 2,90 por uma réstia.
Ah, minha mala sempre volta com essas
 coisas, temperos, sais, frutas, geleias...
Nada de perfumes, relógios, eletrônicos.
Mas, voltar com alho na mala, 
confesso que foi a primeira vez!
A parte ahumada, ou melhor, defumada desta
 exquisitece toda foi o sal e o líquido
 defumados que achei por lá.
E nunca deixo de trazer uns apetrechos que 
acabo encontrando pelo caminho - 
não tem jeito, meus olhos sempre acham - 
por acaso, não mais que por acaso, 
coisas relacionadas à cozinha.
Um socador de temperos de oliveira 
também achou um espacinho na minha mala, 
do lado do doce de leite, dos temperinhos, 
da abobrinha (isso mesmo, uma abobrinha, mas essa 
fica pra outro post - que terá que ser em breve, 
caso contrário a abobrinha não vai resistir)...
Bom, e com parte destas lembranças de 
viagem comestíveis acabei 
fazendo o post de volta de hoje.
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